A primeira sessão da Câmara de São José do Rio Preto depois do recesso de julho foi tumultuada. Na reunião desta terça-feira (23) havia 16 projetos em pauta. O assunto que mais gerou discussão foi a proposta de criação de uma Comissão Processante, feita pelo vereador Aparecido Carlos dos Santos, para investigar contratos assinados pela prefeitura de Rio Preto.

As licitações foram feitas entre 2009 e 2012 e se referem à área esportiva. A investigação poderia culminar na cassação do prefeito Valdomiro Lopes, mas foi rejeitada pelos parlamentares por 10 votos a seis.

Ao decorrer da sessão, os discursos de alguns vereadores foram mais exaltados e o público também se manifestou, fazendo com que a sessão fosse interrompida várias vezes. Participantes do movimento que ocupou o saguão da Câmara mais uma vez se reuniram no local.

Eles disseram que os vereadores não cumpriram com o combinado no final da ocupação. Segundo uma das integrantes, o grupo ainda não recebeu o documento com as assinaturas dos vereadores, como havia sido combinado no último dia da ocupação. E disseram que se a pauta de reivindicações não for cumprida, novas ocupações podem ser realizadas.

No último dia 11, o grupo que realizava um protesto em frente à Câmara, decidiu invadir o saguão do prédio. A principal reivindicação era o fim do recesso de meio de ano dos vereadores. Os manifestantes acamparam no local e só saíram depois que a Câmara moveu uma ação na justiça que determinou a desocupação do prédio. Isso aconteceu na quinta-feira (18), sete dias depois da ocupação.

Fonte: G1