Criatividade é a arma de empresários de Rio Preto para serem ecológicos
terça-feira, 19 de junho de 2012A sustentabilidade é discutida em fóruns e conferências em todo o mundo, mas em São José do Rio Preto (SP), já tem gente pondo mãos à obra em nome da natureza. Empresários aprenderam a ganhar dinheiro ao mesmo tempo em que preservam o meio ambiente.
A empresária Liliamaura Gonçalves de Lima fez uma promoção em seu estabelecimento. O cliente que traz as embalagens dos produtos de volta ganha prêmios. “Cada quatro embalagens que a pessoa traz ela ganha um ponto. Com 10 pontos ele ganha um brinde”, afirma a empresária.
As embalagens são vendidas para centrais de reciclagem, onde são reaproveitadas. Iniciativa ecologicamente correta que já chamou a atenção de novos clientes. “A cada dia as pessoas estão se empenhando mais para trazer embalagens para nós”, diz Liliamaura.
Ideias de preservação estão cada vez mais presentes nas micros e pequenas empresas. No estado de São Paulo, cerca de 42% delas usam fontes renováveis de energia, segundo pesquisa do Sebrae. O setor da construção civil, que é um dos que mais crescem e também que mais poluem, busca alternativas de sustentabilidade. Um deles é o tijolo ecológico que ganha cada vez mais espaço no mercado.
Para o tijolo convencional ficar pronto são três dias dentro do forno a uma temperatura de 950 graus. Este calor é formado pela queima da madeira, que emite gás carbônico, um dos gases causadores do efeito estufa. Já o ecológico não é queimado. Ele é mais pesado que o outro, pesa mais ou menos uns quatro quilos. Mas leva 15 dias para ficar pronto. “Uma casa com 80 metros quadrados no sistema convencional emite sete toneladas a mais de gases de efeito estufa do que o tijolo ecológico”, explica a engenheira de materiais Adriana Pinatti.
O milheiro do tijolo que polui menos sai em média R$ 800. Um pouco mais caro que o comum, vendido a R$ 500. Mas a engenheira garante que, no final, a obra fica mais barata por causa da economia com outros materiais. “Ele tem processo de assentamento agilizado, evita o reboco. Uma casa ecológica também se justifica pela sustentabilidade econômica”, afirma.
Já as madeiras dos antigos postes de energia elétrica podem se transformar em pilares e modernas portas. Todo escritório do empresário Sandro Souza Zeule foi feito com o material. Ele economizou dinheiro. “O material é muito bom, de madeira boa. Ao invés de derrubarmos mil árvores, nós colocamos mil postes no lugar das árvores”, diz.
Fonte: G1
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