Disque-enrolação: população precisa de paciência para ter as solicitações atendidas em São José do Rio Preto
segunda-feira, 2 de maio de 2011Mesmo com morte por dengue hemorrágica registrada semana passada, dois casos da doença do tipo 4 e inúmeros processos de indenização por buracos, os serviços de disque-dengue e disque-tapa-buraco da Prefeitura da cidade de São José do Rio Preto pecam pela falta de agilidade.
O BOM DIA denunciou no dia 8, por meio do telefone (17) 3212-1202, às 14h, um buraco na rua João Tajara da Silva com a avenida Loft João Bassitt, no bairro São Marcos. Sem fornecer número de protocolo, a atendente que se identificou como Tânia disse que a queixa seria repassada para o fiscal do setor e não havia prazo para solucionar o problema.
Até a noite de domingo (1), o buraco não havia sido tapado. A cratera existe há pelo menos um ano, acumula água parada e fica próxima a outro buraco que foi alvo de ação onde a prefeitura foi condenada pelo Tribunal de Justiça, na semana passada, a pagar indenização de R$ 5,4 mil ao motorista Alexandre Antolini.
“Esses buracos são perigosos aos motoristas. Semana passada uma criança de bicicleta não viu a cratera e se machucou. A prefeitura não toma nenhuma providência”, afirma a vendedora Carla Cristina Alves Soares, 33 anos, que mora noSão Marcos.
A primeira queixa foi de uma cratera na rua Paschoal de Crecenzo, no bairro Itapema, próximo ao número 1300. “O movimento de carro nessa rua é intenso por causa da creche . Antes era um buraco pequeno e agora está enorme”, afirma Edimar Antônio Alcantra Feliciano.
A outra denúncia foi de um buraco na avenida Ernani Pires Domingues, na altura do número 360, no Jardim Residencial Vale do Sol. Pela demora da prefeitura em resolver o problema que se entende há três meses, a cratera foi tapada com cimento pelos moradores, que já tinham ligado há mais de um mês para o disque-tapa-buraco.
Disque-dengue
Apesar da dengue ser o principal problema na saúde pública, com uma morte por dengue hemorrágica e 346 casos já registrados este ano, sem contar o histórico de epidemia no ano passado, com 24.198 casos e 12 mortes, o disque-dengue também deixa a desejar.
Há 21 dias foi feita uma denúncia, às 14h30, de um imóvel onde funcionava um depósito de bebidas entre a avenida Percy Gandini e a rua Odilon Amadeu, na Vila Toninho, por causa de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.
A queixa feita através do 0800-770-5870 gerou o protocolo de atendimento de número 818. A atendente que se identificou como Fabiana disse que no prazo de 10 dias úteis os agentes de saúde visitariam o local.
Fonte: Rede Bom Dia
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