Emurb tira de circulação cartão de 1 hora da Área Azul em São José do Rio Preto
sexta-feira, 27 de maio de 2011O motorista que tiver de estacionar na região central de guia São José do Rio Preto tem de pagar, no mínimo, R$ 2 para deixar o carro nas ruas com Área azul, independentemente do tempo de permanência. Desde a última quinta-feira, está suspensa a venda de cartões de uma hora, que eram vendidos a R$ 1,50.
Apenas os cartões que garantem duas horas de estacionamento, e que custam R$ 2, são vendidos agora pelos fiscais da Área Azul.
Com esse mesmo valor, o motorista pode deixar o carro em estacionamentos particulares nas ruas ao redor do Calçadão por meia hora.
“Se soubesse antes que não existe mais o cartão de uma hora, teria deixado o carro em um estacionamento. É mais seguro do que deixar na rua”, disse nesta quarta-feira (25) o pedreiro José Luís Sampaio, 51. Ele mora em Itajobi e nesta quarta-feira (25) trouxe o filho de 18 anos para uma entrevista de emprego em uma agência bancária.
A mudança desagradou também usuários frequentes do serviço. “Tive de parar por vinte minutos e precisei pagar R$ 2. Não tenho nem sequer a possibilidade de escolher pagar menos. É um absurdo”, reclamou o representante comercial Antônio Carlos de Matos.
Ele precisou visitar uma editora na rua Antônio de Godoy nesta quarta-feira (25) à tarde e acabou surpreendido pela falta de cartão de uma hora para vender.
“Acho que esse dinheiro [arrecadado com os cartões de área azul] devia ser doado para instituições de caridade. Já que o trânsito da cidade continua caótico”, afirma.
Segundo a Emurb, os R$ 150 mil arrecadados todos os meses com a Área Azul são usados para pagar os salários dos funcionários e para compra de uniformes e equipamentos de uso individual dos agentes.
De acordo com o diretor-presidente da Emurb (Empresa Municipal de Urbanismo), Liszt Abdala Martingo, a mudança atende determinação da Justiça que revogou a lei municipal 9.094, que criou o cartão de uma hora da Área Azul.
Segundo ele, com apenas um valor de cartão sendo vendido, seis agentes que hoje trabalham na base operacional do serviço poderão passar para o atendimento nas ruas.
“São pessoas que precisavam ficar organizando o troco e contabilizando a arrecadação”, afirma Liszt.
Outra justificativa, segundo ele, é que 70% dos usuários já optavam pelo cartão de duas horas. “Proporcionalmente, o de duas horas é mais barato.”
Fonte: Rede Bom Dia
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