Fazer as compras nos supermercados de São José do Rio Preto ficou mais caro. O feijão, por exemplo, subiu 28% no mês, sendo o item da cesta básica que mais subiu neste período. O arroz teve um aumento de 14%, enquanto o óleo, 12%.

Com isso, o reajuste no prato de todo dia, como o feijão e do arroz, foi muito superior a media da inflação. Quem sofre são as donas de casa, que estão com dificuldade para fazer as compras do mês nos supermercados. “Está muito difícil, tudo muito caro. O custo de vida está muito alto, temos de procurar sempre por promoções”, afirma a dona de casa Maria Ruth Pedrosa.

Maria não vai ao supermercado sem a listinha nas mãos e mesmo assim não consegue comprar tudo o que está nela. “A gente faz um orçamento e chega no mercado e tem uma surpresa, todos os itens subiram”, diz.

As condições climáticas estão quase sempre entre as explicações quando o assunto é aumento de preços de produtos alimentícios e desta vez não é diferente. No caso do feijão por exemplo, o item que mais subiu, o problema foi a quebra da safra no nordeste causada pelo clima. “O feijão, comparado com março, teve 25 a 28% de aumento. Com a quebra da safra do nordeste, o pessoal do norte desceu para o Estado de São Paulo e Paraná para comprar e, por isso, teve esse aumento”, explica Renato Martins, diretor regional da Apas, Associação Paulista dos Supermercados.

Para o Renato, a orientação é, além de pesquisar preços, fazer substituições. O feijão normal pode ser substituído pelo feijão preto ou lentilha.

Fonte: G1